quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

In praelio


No combate. Levanto-me e olho para Vós meu Deus, que habita nos altos céus. Entre os querubins assentado. Como Amado de nossas almas se apresenta, a apascentar como pastor nossa humanidade perdida.
O tanto que desejo amar-Vos é o tanto da luta que tenho que travar. O tanto que preciso e desejo ser fiel, é tão menor que a tentadora voz que me sopra ao ouvido. Enquanto Tu gritas para que eu abra a porta, eu escuto a voz encardida, mas "doce" do pecado convencer-me. Oh minha alma toda católica, onde foi parar tuas forças?
"Abro ao meu Amado". assim como a esposa dos cantares, abrir e correr-lhe ao seu encontro, e mesmo que os guardas, o pecado, os vícios, os demônios vierem e de mim roubarem o manto, o perfume, a capa, a vida, se me baterem e me ferirem, mesmo assim irei ao encontro do meu Amado, que por ele eu morra mártir, do coração ou do corpo, ou dos dois. Minha alma como a mais bela de toda a cruzada, mais bela que de todos os cavaleiros, MINHA ALMA, fraca e forte, escura e brilhante, lisa, adornada.
In praelio pelo céu. Hoje, amanhã e depois. Nas cinzas, no pó, no pano de saco, na penitência, na caridade, na esmola, em tudo o que é simples e no que impede o mal de triunfar.
"Levantai vossa espada de glória no flanco" oh alma cristã, oh alma católica, oh alma despojada, levai vossas bandeiras, hasteai a bandeira da fé, fincai na terra banhada no sangue dos mártires a Verdade de Cristo. Levantai-vos sobre o mundo, in praelio contra as obras do mal, vivei no amor. Cuidai de vossos irmãos, protegei-vos a vós de vós mesmos. Olhai para Cristo e sejais obedientes...
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